domingo, 12 de agosto de 2018

Dia dos Pais é o Dia de Deus, por Emmanuel

Dia dos Pais é o Dia de Deus, por Emmanuel



Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-te, de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizerem pais ou tutores.
As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam…
Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aquele se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio doméstico, às vezes, pelos próprios descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões alquebrada por dentro, sob a carga de lembranças difíceis que conservam em relação aos infortúnios que atravessaram para que a família sobrevivesse, e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardais da alegria e da segurança de filhos alheios!…
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitoso apreço pelas nobres intenções que os fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, instituiu datas de homenagens às profissões e pessoas.
Lembrando isso, reconhecemos, por nós, que o Dia das Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que o Dia dos Pais é o Dia de Deus.
Do livro “Seara de Fé”, Emmanuel, Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Tim e Vanessa - Senhor das estrelas





Senhor das Estrelas - Tim e Vanessa



Coração de luz, estrela ao peito

Corpo transfigurado em constelação

Pés singelos, joelhos ao chão

No lava-pés aos pescadores de ilusão



O que divisam esses olhos límpidos

Que revelam céus na terra e anjos nas feras?

O que plasmaram essas mãos perfeitas

Que elevam os caídos e curam feridas?



Fronte de anjo, alteia a virtude

Captando as divinas revelações

Voz sublime, harmonia

Ensinando o inolvidável às multidões



De Ti emanam místicas virtudes

Quando Tua boca se abre Senhor das Estrelas



O que fizemos?

O que fizemos?



Trespassamos o coração

Perfuramos os pés e as mãos

Surramos os olhos



Espinhamos a fronte altiva

E quisemos calar a voz

Do Senhor das Estrelas



Força do perdão, lição derradeira

Coroando um Evangelho de morte em luz

Questão de tempo, o tempo da paz

Que vibrou nas Oliveiras e fulgurou na cruz